sábado, 24 de setembro de 2016

QUISSAMÃ: Fátima Pacheco condenada a retirar pesquisa irregular imediatamente das redes sociais

(Foto: Ralph Braz | Pense Diferente)
A candidata a prefeita de Quissamã, a ex-petista Fátima Pacheco (PTN) foi condenada a retirar imediatamente das redes sociais uma pesquisa irregular realizada pelo Instituto R. M. Mariath, que é acusado de várias fraudes eleitorais pelo estado. A pena por descumprimento é de R$ 15 mil por dia. A decisão foi proferida pela juíza Márcia Regina Sales Souza, que considerou haver indícios de crime. Por isso, o caso foi encaminhado para o Ministério Público. 

Em casos semelhantes, crimes deste porte podem levar inclusive à cassação do registro de candidatura. Esta não é a primeira decisão contra a pesquisa irregular divulgada em Quissamã. A juíza já havia determinado ao jornal O Dia a retirada imediata da notícia da pesquisa em seu site, além de proferir a busca e apreensão de todos os exemplares do jornal. 


O jornal foi condenado a pagar uma multa de R$ 10 mil e a retirar imediatamente a notícia do ar. A R.M. Mariath pertence ao ex-subsecretário de Comunicação de Silva Jardim, Ricardo Machado Mariaht, tem sede em Nova Friburgo, porém a pesquisa foi divulgada em nome da empresa Virtú Consultoria, que funciona Recife. Um dos fatos que mais gerou suspeita na pesquisa é que R.M. Mariaht tem endereço no mesmo local onde funciona a sede do partido PEN (Partido Ecológico Nacional) que em Quissamã apoia a candidata Fátima. 

Várias pesquisas realizadas pela R.M. Mariaht, e publicadas pelo jornal O Dia, na cidade de Silva Jardim também foram proibidas de serem veiculadas por apresentarem indícios de fraudes. A irregularidade na divulgação de pesquisas eleitorais sujeita qualquer cidadão a multas que podem chegar até R$ 100 mil. Qualquer usuário de rede social que reproduzir a irregularidade poderá ser penalizado judicialmente.








Fonte: Blog Pense Diferente